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Dúvidas Frequentes dos Proprietários de Felinos

30.06.2022
Artigo Cientifico

Por que o gato ronrona?
O ronronar do gato é comparado ao sorriso em humanos. Assim como nós, os gatos podem ronronar em muitas situações, desde experiências que proporcionam prazer, angústia, euforia, felicidade, medo, desejo de alguma coisa, até diante de uma enfermidade crônica ou imediatamente antes da morte. Os gatos aprendem este tipo de comunicação quando neonatos ao se comunicarem com a mãe. Existem muitas teorias que explicam a origem, incluindo vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta nos pulmões, entre outras. Atualmente acredita-se que o ronronar é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe. Essa vibração faz com que o gato libere endorfina, causando uma sensação instantânea de bem-estar.

Há algum problema de o gato ingerir a areia da caixa sanitária?
Sim. Além de poder resultar em distúrbios graves como a obstrução gastrointestinal, a ingestão de areia é uma alteração de comportamento que pode acompanhar algumas enfermidades, dentre elas anemias de diferentes origens como a causada pela infecção pelo vírus da leucemia felina e pelo vírus da imunodeficiência felina e neoplasias cerebrais. Caso sejam descartadas as causas orgânicas pode se suspeitar da falta de brinquedos, presença de odores desagradáveis, fome, comportamento de aprendizado, dentição e busca de atenção. O tratamento mais efetivo para isso, excluindo-se as doenças que podem estar associadas, é evitar o acesso ao objeto alvo e fornecer alimentos secos à vontade com alto teor de fibra. No caso de ingestão da areia da caixa de filhotes, os donos devem ser orientados a não colocar areia ou pedra até que o filhote aprenda a não colocá-las na boca.

Gato pode tomar leite?
Sim. Entretanto muitos gatos adultos deixam de produzir a lactase e tornam-se intolerantes à lactose. Pode-se desconfiar desta intolerância quando a presença de vômitos ou diarréia 8 a 12 horas após a ingestão do leite. Entretanto, os benefícios da ingestão são mínimos, portanto, gatos não precisam de leite.

Tenho mais que um gato. Quantas caixas sanitárias devo ter?
O número de caixas de areia deve ser igual a n+1 (número de gatos residentes mais uma). O número insuficiente de caixas sanitárias pode ser a causa de desvio de comportamento mais comum na clínica de felinos: o distúrbio de micção a defecação. Uma boa anamnese poderá sugerir algum distúrbio orgânico ou erro de manejo da caixa sanitária. A primeira orientação a ser dada aos donos é não punir os gatos que têm este distúrbio, porque isto irá aumentar o estresse, agravando o problema. A principal causa do fracasso no uso da caixa sanitária está na própria caixa, no seu conteúdo ou localização. Alguns fatores que influenciam negativamente na utilização da caixa sanitária pelo gato são: caixa pequena ou velha, recoberta, desinfetada com produtos fortes, falta de privacidade, presença de obstáculo para alcançá-las, histórico de experiências ruins na caixa, limpeza inadequada, localização distante ou em local movimentado, com material para excreta barulhento ou desodorizado, muito próxima ao alimento, uso comum com outros gatos e espaço demasiadamente grande sem número de caixas suficientes. Quase 40% dos animais com distúrbio de micção e defecação apresentam anormalidade do trato urogenital. Entretanto, este comportamento também pode estar associado a outras enfermidades, como constipação, diabete melito, diarréia, FIV, PIF, Felv, hiperparatiroidismo, doença intestinal inflamatória, endoparasitoses, má absorção e encefalopatias. 

Meu gato não gosta de beber água. O que devo fazer?
O gato adquire a água não somente por meio da ingestão voluntária, mas da dieta e do metabolismo de gorduras e carboidratos. Além disso, o felino é uma espécie com alta capacidade de concentração da urina. Aqueles que se alimentam de dieta úmida podem nem precisar de água potável. Em princípio, apenas o aumento da ingestão de água pelo paciente deve ser uma preocupação para o veterinário. O estímulo à ingestão de água pode ser feito pela oferta de diferentes tipos de bebedouros, até que se conheça a preferência individual. Alguns gatos criados em casa preferem beber água do vaso sanitário ou de torneira que goteja. Outros preferem bebedouros com superfície ampla e rasa. Além disso, pode ser tentada a substituição do bebedouro por uma fonte de água.

Se eu castrar meu gato, ele ficará mais calmo?
Sim. A castração pode diminuir em até 80-90% os comportamentos controlados pela testosterona como atitudes de acasalamento, perambulação, marcação de território com urina, defecação e agressão entre machos. Estudos demonstram que gatos não castrados manifestam aumento da agressividade inter e intraespécie e são menos dóceis com as pessoas. A idade no momento da castração não parece interferir no grau de efetividade desses comportamentos. A castração poderá mudar o comportamento, mas não a personalidade do gato. Como resultado desta alteração de comportamento após a castração, o animal pode ganhar peso, necessitando ajuste na dieta.

É preciso escovar o pelame do gato todos os dias?
Não. Um gato saudável ocupa mais de 50% do seu tempo se higienizando enquanto está acordado. A higienização remove os pelos soltos e as escamas, minimiza a infestação por ectoparasitas, ajuda no resfriamento do corpo em locais quentes e evita o acúmulo de secreções sebáceas, exigindo menor frequência de banhos. Entretanto, a falta deste comportamento pode indicar um animal deprimido ou doente. Na impossibilidade de os gatos se higienizarem, assim como na velhice, em vista da menor produção de saliva, os donos devem ser orientados a escovar os gatos regularmente para garantir a higienização e a saúde da pele.

Meu gato vomita muito pelo.......
É esperado que eventualmente isso ocorra,porque o comportamento comum de higienização resulta na ingestão de grande quantidade de pelos. A aglomeração de pelos no estômago pode ser evitada por meio da prescrição de pastas lubrificantes que ajudam na eliminação natural dos pelos pelo trato digestório. As perdas mais intensas de pelo ocorrem na primavera ou quando o gato está doente ou em ambiente quente e seco. Sob tais condições, a escovação pode ajudar a remover os pelos mortos e a diminuir a ingestão dos mesmos.

E chocolate?
Nunca. Apenas alguns gramas de chocolate podem intoxicar e até causar óbito. Para um animal de 4 Kg, aproximadamente 30 g de chocolate amargo ou 200 g de chocolate ao leite podem ser letais. A toxicidade do chocolate é causada pelas metilxantinas, particularmente a teobromina e a cafeína. A concentração de metilxantina é determinada pelo tipo de chocolate. Em geral, os mais escuros possuem as maiores concentrações de teobromina. As metilxantinas são rapidamente absorvidas oralmente e inibem a fosfodiesterase, causando um aumento no AMP cíclico e na liberação de catecolaminas. A intoxicação resulta de estimulação do sistema nervoso central e musculatura cardíaca, caracterizando-se por hiperatividade, excitação, incoordenação, convulsões, taquicardia e arritmias. Além disso, as metilxantinas induzem o relaxamento da musculatura lisa, a diurese, vômito e diarréia. O curioso é que os sintomas podem não ser imediatos e, portanto, o proprietário pode não se associar os sintomas à ingestão do chocolate.

Quais são as plantas tóxicas para os gatos que não devo ter em casa?
Várias. A maioria das plantas tóxicas causa alterações gastrointestinais, neurológicas e/ou cardiovasculares. As responsáveis predominantemente por sintomas gastrointestinais são vulgarmente conhecidas como: ciclame, hera, lírio da paz, jibóia-prateada e cheflera. Causando predominantemente sintomas neurológicos e gastrointestinais: sagu-de-jardim, mamona, amarílis e crisântemo. Sintomas predominantemente gastrointestinais e cardíacos: espirradeira e folha veludo. Sintomas gastrointestinais, cardíacos e neurológicos: as tulipas, azaléia, maconha e teixo. Além dessas, a ingestão do lírio, em gatos, pode resultar em doença renal grave. O cliente deve ser esclarecido de que o gato pode sim buscar nestas plantas a necessidade de incorporar na dieta os vegetais e, para suprir tal necessidade e evitar prováveis intoxicações, o proprietário deve fornecer um pequeno recipiente com grama ou gatária (erva-do-gato). Caso o animal já tenha desenvolvido o hábito ou preferência por outra planta, ela deverá ser colocada longe do seu alcance.

O que pode acontecer se o gato comer uma lagartixa?
As lagartixas são transmissores do Platynosomun concinnum, parasita que pode residir nos ductos biliares dos gatos, causando sintomas como icterícia, emagrecimento, anorexia, diarréia, hepatomegalia, vômito, entre outros. Portanto, o hábito de caçar estes hospedeiros deve ser evitado pelo proprietário.

Por que algumas pessoas são alérgicas aos gatos?
Porque o gato possui algumas proteínas nas glândulas sebáceas e na saliva altamente alergênicas (Fel D1 e 4), que se depositam no pelame durante a higienização, e podem ser distribuídas no carpete e tapetes da casa. Alguns gatos podem ter mais ou menos dessa proteína em sua saliva. Embora não seja possível prever esse potencial em um gatinho no momento da aquisição, as fêmeas parecem ser menos alergênicas. Banhar o gato regularmente para diminuir a quantidade dessa proteína na pele do gato é controverso.
 

Quer saber mais sobre os bichanos? Fique ligado em nossas dicas aqui e artigos aqui no site!

Por Marketing: Clínica Pronto Dog & Cat
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